segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Luto - Edmílson (Caixa)

Para aquele que para mim, possuiu qualidades que ultrapassaram seus simples desejo de boemia, de cerveja e mulher, de dança. Alguém que sempre foi jovem! Venho, por aqui, expressar minha insatisfação pela morte de alguém e a tristeza que comove as pessoas que lhe conheceram. Quarta-feira da semana passada, dia 5 de Outubro de 2011, um gênio social morreu e apesar da minha recente admiração por sua pessoa e do sentimento de vazio (um vazio para a humanidade) que senti, não é a ele a quem me refiro agora. A amizade . Vejo isto não só como palavras ou emoções, mas sim como um sentimento puro de laço invisível, inquebrável e duradouro. Um laço incomum, sem dúvidas... e dadas todas as circunstâncias antes e durante, o laço mais ousado que o ser humano se dispõe a criar, talvez salvo o amor, que ainda sim se encontra na amizade. Um amigo de longa data, de minha família morreu e independentemente do tempo com que não o via, o tempo de vida à sua presença foi o suficiente para plantar em minha alma o jeito feliz, simples e amável de levar a vida, e também o muito engraçado, devo ressaltar. Sementes que germinarão através de lembranças que guardo de como ele levava a vida, ou "empurrava com a barriga". Sementes de lembrança que terei junto a mim, que me farão ter na memória como me lembrar dele. De que independente do apuro ou brincadeira, nesta vida: é bola pra frente. Você fará falta, estou certo que sim. Com aquela piada manjada ou brincadeira feita, não haverá mais o brilho de sua presença. Seu brilho agora é no céu, ao lado das estrelas, ao lado do Sol. Espero que seu brilho fortaleça as boas sementes que devam ser plantadas em sua ausência, na minha família, não tão somente em seu lugar, mas em sua homenagem. Obrigado, por ter te conhecido. Obrigado por me fazer refletir, por me fazer, nos fazer, rir. Obrigado Caixa (Edmílson)! Agora, é bola pra frente!