terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Hoje - 23/02/2010

Hoje irei pra cama mais cedo. Amanhã terei que acordar.
Hoje pensei nela o dia inteiro, sem ter quando que parar.
Hoje 'voei' na aula o tempo todo, para mais tarde nela pensar.
Hoje não comi o dia inteiro, por imprevistos 'bem vistos' que me fazem alegrar.
Hoje não foi como ontem, e como ontem eu gostaria de estar.

Hoje espero pelo amanhã, sem saber o que esperar.
Hoje fiz coisas comuns, que não me pareceram comuns até eu parar.
Hoje, quem sabe, os deuses me pregam uma 'peça', a qual eu não sei pelo o que questionar.
Hoje, não foi como ontem e com o amanhã não quero que será!
Hoje, irei pra cama mais cedo, pois ainda tenho muito o que pensar!
Hoje, sozinho, só hoje, estou só, sem até mesmo a lua para fantasiar.
Hoje irei para a cama mais cedo.
Pois o medo das incertezas do amanhã, irão me encorajar, mesmo que amanhã, e sem ela, não haja luar.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Segredos: ilusão e realidade

Estava eu assistindo Dexter (um seriado norte-americano, onde um perito da polícia de Miami é um serial killer) e ao final de um episódio, ele, Dexter disse: “Uma vida sem segredos. Imagine só!”, no sentido de poder viver como se realmente é, como se realmente se quer ser, fazer o que quer fazer, quando quiser, quase que como uma mistura de liberdade e libertinagem. Pois então, eu pensei comigo mesmo, como que como um reflexo: Uma vida sem segredos, ah é fácil, eu mesmo não tenho nenhum, e se tenho sinto-me a vontade a falá-los para meus amigos, meus amigos. “Ha-há, há-há” (como riria Jones, Davy Jones*) burro de mim que por pequenos instantes lentos me iludi com uma vida própria sem segredos, e me lembrei em poucos momentos, dos muitos que guardo, sejam de onde sejam, aqueles os quais pouco falo, os quais pouco digo e que poucos conseguem me compreender, e, exigindo mais, até me ajudar.
Mas por que pensar que sou só eu, um ser, um único ser, que guarda segredos, não importando quais eles sejam. De quanto seres neste mundo, existem aqueles totalmente sinceros, aqueles que falam tudo, digo tudo mesmo, não necessariamente no momento em que são exigidos, mas falam, quando quiser, quando puder, quando vier. Poucos, pensando hipoteticamente, nenhum, pensando de modo realista.
A verdade dói, e creio todos saberem disso, se não por que deixar de falar algo, de fazer algo, se deixar intimidar por os outros estranhar? Manter a verdade um tanto afastada e se iludir para viver, viver bem e sem ‘machucar’ ninguém, sem impressionar ninguém, até mesmo aquelas quem te conhecem melhor que ninguém.
È difícil, muito difícil, e pobre eu, criança, que imaginava que era possível, e agora vejo que é impossível, mas por ser teimoso, e por ser algo que idealizo, tentarei fazer isso para mim, o máximo que possível. Puts, até eu me convenci com essa. Minto um passo de cada vez. Tentarei me comprometer a alcançar isso (agora falei bonito), e se não alcançar, espero ao menos ter descoberto motivo(s) que justifiquem minhas atitudes, para assim me sentir mais confortável comigo mesmo, e até mesmo, mais orientado, mesmo que no final das contas não há razão alguma. E que por desiludir e iludindo-me novamente, eu cresça, aprendendo a viver e sem arrepender do que fiz, de que tudo teve seu propósito, seja ele bom ou ruim, mas que no final tenha valido a pena, todo o sacrifício aqui feito.
Se tenho segredos a contar, tenho sim, e você tem?
Se temos segredos que podemos trocar? Bom isso só o futuro e as oportunidades dirá!
Continuem com os seus, que continuarei feliz com os meus, para que assim, sejamos felizes nessa ilusão de vida sincera, porém vida feliz! Há muito que se descobrir, e sempre chegará a hora para isso.
Você sabe guardar segredo? Então não conte este, meu, para ninguém!

*Davy Jones: Personagem fictício capitão do navio Holandês Voador;

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Segredos

Segredos, o que dizer sobre eles? Nada, são segredos afinal. Talvez por isso a partir de um certo ponto 'meu eu lírico', aquele idealiza as coisas, os princípios que fui escolhendo seguir em minha vida, sempre teve noções bem utópicas sobre as coisas.

Todo nós temos segredos, e poucos de nós sabemos deles, digo, se alguém saber de muitos pode-se considerar um luxo, já que na minha opinião confiança é uma qualidade muito rara de se encontrar nas pessoas que se convive. Claro, que a cada um é dada a confiança que lhe é permitida, mas e para aqueles que merecem a confiança mas não tem os segredos?

Uma pesssoa que normalmente tem tudo para viver bem, até mesmo pelo fato de ter confiança naqueles que chama de amigos, e por isso ser tão livre com todos, sem esconder nada de niguém, e se esconde, não vê mal algum em não deixar de falar.

Agora a pessoa passa a ter segredos, e começa a ver surpresas. Sua vida nunca foi assim, e ele realmente vivia bem sem estas duas coisas, que para outras pessoas são vitais acontecerem. Segredos são realmente feitos para serem secretos, ou para um dia serem descobertos? Temo descobrir isso da pior forma, já que estou sendo sufocado por segredos que nunca imaginei que teria. E que ninguém faz idéia, ninguém mesmo. O simples fato de falar, se sentir livre, sem ter o que esconder de qualquer um, "sentir a vida como realmente ela é", é uma das melhores sensações que se têm, mas viver em um mundo onde só os seus segredos são revelados, não é nem um pouco justo, mas porque viver uma vida justa, se ela nunca é? Isso seria pessimismo ou realismo? Por isso a idealização de coisas utópicas são feitas por mim, uma vida sem segredos, sem os seus próprios segredos, sem os segredos dos outros, uma verdade pura, única, e talvez chata, mas ainda sim, verdadeira.